A indústria paranaense vem se destacando em diversos ramos em 2024. De janeiro a setembro deste ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção dos segmentos de bebidas, produtos de madeira, materiais elétricos e móveis cresceu, respectivamente, 13%, 12,5%, 28,5% e 13,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Em todos esses casos, o Paraná lidera o ranking nacional de expansão da produção.
Em bebidas, por exemplo, o crescimento foi 9,3 pontos percentuais acima da média nacional, de 3,7%. Na fabricação de móveis o resultado é 3,2 pontos percentuais acima da média nacional, de 9,9%.
No ranking específico da região Sul, o Paraná é líder também na fabricação de veículos automotores e papel e celulose, com taxas de crescimento de 9,6% e 2,2%, respectivamente, nos primeiros nove meses de 2024.
Esses resultados da produção vêm acompanhados de bons números em termos de emprego. De acordo com estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, os segmentos de bebidas, produtos de madeira, materiais elétricos e móveis foram responsáveis pela criação de, respectivamente, 304, 1.667, 1.726 e 2.710 novas ocupações com carteira assinada no Paraná até o mês de setembro, o que demonstra a relação entre o desempenho produtivo e o retorno social, com a geração de emprego e renda.
Segundo Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, os números não deixam dúvida quanto à amplitude do crescimento industrial paranaense, abrangendo desde ramos manufatureiros sofisticados, como são os casos das indústrias automotiva e de material elétrico, até segmentos em que o Estado apresenta vantagens comparativas, como na fabricação de produtos madeireiros e de papel e celulose.
“Além disso, não podemos esquecer que diversos ramos industriais receberam vultosos investimentos nos últimos anos, o que ampliou a capacidade instalada dessas atividades e, na sequência, possibilitou elevação significativa dos níveis de produção. O caso da indústria paranaense de bebidas, com grandes plantas na região dos Campos Gerais, é emblemático nesse sentido”, conclui o diretor-presidente.
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