Os planos do Paraná para atrair novos investimentos, além de reter e ampliar negócios já instalados no Estado, foram apresentados na segunda-feira (16) a um grupo de empresários em Curitiba. O secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, mostrou as ações do governo para 2023 no primeiro encontro do ano do Lide (Grupo de Líderes Empresariais do Paraná).
“O Paraná está em um momento muito positivo. O Estado é a quarta economia do Brasil, tem o melhor Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do País, além de bater seguidamente recordes de empregos. E o desafio lançado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior é tornar o Estado ainda mais competitivo”, enfatizou o secretário aos empresários.
“Queremos ajudar cada segmento do setor produtivo que queira instalar ou expandir seu negócio no Paraná. Por isso temos que ser mais rápidos para competir com outros estados, para permitir que os negócios daqui cresçam e gerem mais empregos. E o Paraná tem um diferencial: temos um governador acessível. O empresário que vem tratar com técnicos no Estado tem a oportunidade de apertar a mão do governador e essa receptividade é um diferencial para o empresário”, acrescentou Barros.
Na apresentação aos filiados ao Lide, o secretário destacou ainda a agenda da Invest Paraná na atração de empreendimentos. Entre as ações está uma missão comercial no Japão e Coreia do Sul agendada para abril, cujo objetivo é aumentar as exportações da agroindústria paranaense nos dois principais mercados do leste asiático. O plano também passa por trazer indústrias dos dois países para o Paraná. Assim como na missão de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em outubro 2022, a meta é estabelecer um fluxo de negócios do Paraná com os dois países.
“Toda nossa experiência de internacionalização de negócios no Paraná tem um antes e depois de Dubai”, disse o diretor-presidente da Invest Paraná, órgão responsável por atrair investimentos ao Estado, Eduardo Bekin, referindo-se ao escritório que o Paraná mantém hoje na capital do país árabe, resultado da missão em outubro do ano passado.
Ele também falou aos empresários nesta segunda. Neste momento, segundo ele, técnicos da Invest Paraná já estão em contato com empresários paranaenses e do Japão e Coreia. Um levantamento está sendo elaborado para mapear o que a indústria do Paraná pode oferecer aos mercados japonês e sul-coreano, bem como da demanda desses dois países em relação à produção do Estado. Entre os produtos paranaenses que podem ganhar força e vitrine em ambos os países está a carne suína processada, resultado da conquista do certificado de área livre de febre aftosa sem vacinação.
“Temos que entender quais produtos estão sendo buscados por Japão e Coreia e qual a oferta aqui no Paraná para atender essa demanda. Por isso vamos atuar junto com os ministérios da Economia e das Relações Exteriores, além das respectivas embaixadas e representações comerciais”, explicou Bekin.
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