Mais 20 consórcios assinam contrato para investimentos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)

PRR

O IAPMEI vai assinar neste sábado mais 20 contratos com consórcios formados no âmbito das Agendas de Inovação Empresarial do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Em causa estão três bilhões de euros de investimento em áreas como saúde, automotivo, aeroespacial, economia do mar ou fabricação aditiva, entre outras.

“O IAPMEI prepara agora uma segunda fase de contratualização destes projetos, esperando que tal venha a ocorrer em sessão a ter lugar no sábado, dia 17 de setembro, com um conjunto de cerca de 20 Agendas que representam 3 bilhões de euros de investimento em áreas tão diversas como saúde, automotivo, aeroespacial, economia do mar ou fabricação aditiva, entre outras”, refere a agência, em comunicado.

Os primeiros 13 contratos foram assinados em 23 de julho atingindo 612 milhões de euros alocados a fundo perdido, dos quais 62% para empresas e 38% para o sistema de investigação e inovação, como avançou o Público (acesso condicionado).

Estes 612 milhões serão distribuídos entre 350 e 400 empresas e entidades, sendo que o IAPMEI, que lidera a gestão do programa dos consórcios para a inovação, indica que só pode divulgar quanto é que cada consórcio vai receber mais tarde. Sendo que o montante varia consoante vários critérios, nomeadamente o tipo de despesa ou se se trata ou não de uma empresa.

Dos 64 consórcios que passaram a primeira fase, o júri internacional selecionou 51, abrangendo um total de 1.226 entidades, incluindo 933 empresas, 60% das quais PME e 111 entidades do ensino superior e do sistema científico ou tecnológico.

Com este novo lote de 20 agendas contratualizadas, faltarão cerca de 18 projetos. Todos os investimentos previstos das agendas mobilizadoras têm de estar concluídos e com resultados concretizados até ao final de 2025, recorda o IAPMEI.

As 13 primeiras agendas contratadas consumiram 65,8% da dotação global das agendas mobilizadoras, mas António Costa já garantiu que não faltarão recursos para estes projetos e que Portugal irá recorrer à componente de empréstimos que tem pré-reservada junto da Comissão Europeia (2,3 bilhões de euros).

Na apresentação pública dos 51 projetos que foram selecionados pelo júri, o primeiro-ministro disse que as agendas vão receber três bilhões de euros em apoios públicos, o que significa o recurso à verba adicional do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de 1,6 bilhão.

Leia a matéria completa no site da AICEP – Portugal Global.

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