Com inovações em tecnologia e sustentabilidade, a construção do novo terminal de celulose no cais do Porto de Paranaguá, que começou em junho de 2021, está avançada. A expectativa é que seja concluída no segundo semestre deste ano, para que a primeira operação pelo armazém aconteça em dezembro de 2022. O investimento é de R$ 120 milhões, feito pela Klabin, fabricante de celulose, com unidade industrial nos Campos Gerais.
A área, de 27.530 metros quadrados, foi arrematada pela empresa em leilão realizado pela Portos do Paraná em agosto de 2019. O contrato de concessão foi assinado no início de 2020, encerrando duas décadas sem novos arrendamentos no Porto de Paranaguá. O contrato de exploração da área é de 25 anos, prorrogáveis por mais 45 anos.
Para o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, a obra, além de ser um marco para Paranaguá, é referência pela agilidade e qualidade. “Temos a confiança de uma grande empresa em investir no Porto de Paranaguá cerca de R$ 120 milhões, gerando emprego, renda e dando uma utilidade para uma área que, até então, não estava operacional”, diz.
O diretor de Planejamento Operacional, Logística e Suprimentos da Klabin, Sandro Ávila, informa que a construção está adiantada. Segundo ele, a parte do acesso ferroviário externo já está praticamente concluída, com um novo encoste cruzando a Avenida Portuária. No acesso interno dos vagões, agora a empresa faz o assentamento dos trilhos. “Hoje estamos com essa obra em torno de 20% à frente no calendário”, garante.
Um conjunto de fatores explica a agilidade da obra, um deles é a autorização recebida da administração portuária e da Receita Federal do Brasil para que fosse feito um acesso privado exclusivo para a obra. “Isso deu condições para que a obra fosse feita sem interrupções e sem causar interrupções no porto. Foi um fato muito acelerador”, afirma Ávila. Já nessa fase atual, são 180 trabalhadores das mais diversas funções empregados na construção.
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