Portugal serve de “porta de entrada” da Europa para os produtos do Brasil

Comercio entre Brasil e Portugal aumenta em 2017

Tendo como principal objetivo mostrar a força e potencial econômico da CPLP, a sexta edição do Fórum da UE-CPLP, que ocorreu no final de Setembro/2017 no Teatro de Vila Real, contou com a participação de representações comerciais dos vários países de língua oficial portuguesa. Entre estas destaque para as representações de Angola e Brasil, dois dos principais mercados da CPLP.

Para Yêda Fernal, coordenadora do núcleo do Brasil e presidente da Federaminas Mulher, Câmara Estadual da Mulher Empreendedora, “fazendo o Brasil parte da CPLP, faz todo o sentido estarmos presentes neste evento”. Admitindo que o país estava afastado deste processo, até por questões geográficas, a responsável salientou que desde de janeiro deste ano, o país estreitou relações com a União dos Exportadores da CPLP e que, tem em consideração o “grande potencial do país, o Brasil não pode estar tão à margem destes processos”.

Ora, sendo este um país de dimensão continental, no entender de Yêda Fernal não seria possível representar a totalidade do país em Vila Real como tal.

“Em suma, a nossa intenção é fazer negócios”, seja entre Brasil e Portugal ou via Portugal para a Europa e para os países da comunidade africana. “A CPLP é um bloco de nove países que devem caminhar juntos”, pelo que, “neste momento, temos de dar as mãos a Portugal, pois Portugal tem uma condição mais confortável em termos de desenvolvimento e tecnologia”.

Salientado que o Brasil “é um país muito rico” e que “tem condições de atender à procura de qualquer produto”, a presidente da Federaminas Mulher lembra que o país é “atípico”. “As coisas que acontecem no resto do mundo, no Brasil acontecem diferente. Temos 14 milhões de desempregados que não estão na economia real, mas essas pessoas estão inseridas na economia de alguma forma, elas estão gerando dinheiro e nisso o Brasil é muito bom, pois somos muito ágeis nas situações mais críticas. Portanto, quando as crises batem à porta e nos tiram da zona de conforto, nós tiramos o V e crise vira crie'”, remata a responsável.

Leia a matéria completa no site da AICEP Portugal Global.

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