As exportações de bicicletas elétricas aumentaram de €19 milhões para €52 milhões de 2018 para 2019 e “este ano, não obstante o fechamento das empresas durante dois meses, já leva um aumento de 30% relativamente a 2019”, diz Gil Nadais, o secretário-geral da Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins (ABIMOTA).
Este é um segmento de mercado que pode ajudar o país a extrair mais riqueza do mercado da mobilidade suave. É que apesar de ser o maior fabricante de bicicletas em quantidade, está longe de o ser em valor de vendas em euros.
“Tendo atingido o número um dos países exportadores europeus, poderíamos ser levados a afirmar que o caminho está traçado e agora será só navegar à bolina”, diz Gil Nadais.
As bicicletas elétricas são uma das áreas que pode colocar Portugal na vanguarda dos sistemas de mobilidade suave. “No momento atual, falar de mobilidade suave é falar em bicicletas elétricas e em internet das coisas. Neste campo, além da montagem que já é efetuada em quantidades elevadas, Portugal apenas tem uma empresa que concebe, planeja e executa os seus modelos. Precisamos de crescer mais fortemente, de ter parcerias mais próximas com os clientes e vender capacidade técnica de desenvolvimento e inovação”.
A aspiração da ABIMOTA é afirmar Portugal não apenas como país que mais bicicletas fabrica, mas também como o país onde o conhecimento de internet das coisas aplicado à mobilidade suave é dos mais avançados e onde a tecnologia de fabrico de componentes, a inovação nos materiais aplicados, o design de produtos, e as competências de acabamento e de montagem são das mais avançadas da Europa.
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