O volume de cargas que passou pelos portos paranaenses nos primeiros três meses de 2022 foi 9,4% maior comparado com mesmo período de 2021. De janeiro a março, foram movimentadas 14.079.177 toneladas pelos terminais de Paranaguá e Antonina frente a 12.869.762 toneladas no ano passado.
“As altas no trimestre mostram a força do agronegócio no Brasil. Os alimentos puxaram os números, com destaque para os granéis de exportação, como soja, farelos e milho, além da importação de fertilizantes, usado nas lavouras”, avalia Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná, empresa pública que administra os terminais marítimos do Estado.
Considerando os dois sentidos do comércio, o segmento de granéis sólidos acumula 17% de alta. De janeiro a março, foram 8.915.471 toneladas movimentadas. Nos mesmos meses de 2021, foram 7.643.257 toneladas.
A carga geral movimentou 3.269.434 toneladas, contra 3.286.879 toneladas em 2021 – o que representou queda de 1%. Em granéis líquidos foram movimentadas 1.894.272 toneladas, com baixa de 2% em relação às 1.939.625 toneladas do ano passado.
O impacto da crise no Leste Europeu ainda não apareceu nos números. Os fertilizantes, que têm como principal origem a Rússia, foram comprados ainda em 2021. “Além do tempo de chegada do navio até Paranaguá, que inclui a parada em diferentes portos, tem todo o período de comercialização. Da negociação da carga até o desembarque do produto são pelo menos sete meses”, explica Garcia.
A alta na importação dos adubos chegou a 28% na comparação entre janeiro a março de 2021 e o mesmo período de 2022. Foram 2.391.195 neste ano toneladas ante 3.068.596 do ano anterior.
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