O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou no dia 22 de Novembro de 2019, em Lyon, na França, o protocolo de ingresso do Paraná na rede internacional da seda.
Ratinho Junior e o secretário de Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, representaram o Estado no Festival da Seda de Lyon (Silk In Lyon), que ocorre pelo terceiro ano consecutivo e reúne os representantes da indústria internacional e os maiores produtores de fio de seda do mundo.
No evento, aconteceu a assinatura oficial de criação da Rede Internacional de Cidades da Seda e Regiões Metropolitanas, que vai explorar as cidades em torno do tema da seda como atração de negócios e desenvolvimento econômico. O Paraná, que é o maior gerador de fio de seda do Brasil, reconhecido internacionalmente pela qualidade da fibra e pela economia sustentável, passa a fazer parte dessa rede.
A teia econômica envolve países e regiões produtoras e pretende estabelecer canais de networking global para refinar a produção. Também assinaram o pacto China, Japão, Uzbequistão, Espanha, Itália e França.
O objetivo do Paraná dentro da rede, afirmou Ratinho Junior, é fazer da produção da seda um vetor de desenvolvimento econômico, social, ambiental e turístico, espelhando o que outras regiões do mundo já fazem em torno da cultura.
“A seda chegou ao Estado na década de 30 com a imigração japonesa e desde então vem colaborando com nosso desenvolvimento econômico. O governo pretende ampliar em cerca de 50% a produção nos próximos três anos”, disse o governador. “A seda emprega milhares de famílias no Paraná e buscamos cada vez mais qualidade para os clientes internacionais, que são nossos grandes compradores”.
Segundo o secretário de Agricultura e do Abastecimento, o ingresso na rede global significa uma oportunidade de apresentar a produção sustentável paranaense, questão fundamental no mundo da moda. “É uma união global de incentivo à sustentabilidade e ao fortalecimento da cadeia. A seda brasileira tem qualidade muito superior, embora nossa participação ainda seja pequena no mercado global. As grifes mundiais veem com muito interesse nossa produção”, acrescentou Ortigara. “Nosso desafio é fortalecer essa cadeia que gera oportunidade, emprego e num modelo sustentável que o mundo aprecia”.
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