No dia 28 de Fevereiro de 2018, em Brasília, o Secretário-Geral da OCDE Sr. Angel Gurría apresentou o relatório econômico da OCDE a respeito do Brasil para o ano de 2018.
Abaixo são retratados alguns pontos chaves da apresentação.
- Espera-se que o crescimento econômico do Brasil alcance os 2,2% neste ano de 2018 e 2,4% em 2019
- A inflação diminuiu e terminou o ano de 2017 abaixo de 3%, caindo de um pico de 11% em 2016
- Foi ressaltado que a estabilidade macroeconômica, as tendências demográficas favoráveis e as condições externas permitiram a expansão do consumo dos setores público e privado, com emprego em alta e crescimento salarial
- Reforçado que o Brasil continua a ser um dos países com os níveis mais elevados de desigualdade do mundo. A metade mais rica da população ganha 90% do total da renda familiar, enquanto a metade inferior ganha apenas 10%
- O déficit orçamentário total é de quase 8% do PIB. A dívida pública bruta aumentou aproximadamente 20 pontos percentuais do PIB nos últimos 3 anos e mantém-se em cerca de 75% do PIB
- Foi realçado que o Brasil tem uma das taxas de investimento mais baixas comparadas aos países da OCDE e economias emergentes. Um investimento mais forte pode ajudar a aumentar a produtividade e, consequentemente, o espaço para futuros aumentos salariais
- O gasto público tem afastado o investimento privado, o que impediu fluxos financeiros para áreas como a da infra-estrutura. Apenas 13,5% do total da rede rodoviária do Brasil é pavimentada e 8% é autoestrada ou rodovia duplicada, permanecendo a rede ferroviária subdesenvolvida