Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal cria programa de promoção da Língua Portuguesa

Onze empresas portuguesas associaram-se ao Governo para promover a língua portuguesa no estrangeiro, no âmbito de um programa que permite financiar bolsas de estudo ou investigações e garante aos empresários “via verde” nos serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

“Basta cada um de nós perguntar: teríamos ou não vantagem em sermos proprietários, empresários ou gestores de empresas que pudessem dizer ‘eu sou uma empresa promotora da língua portuguesa’. Eu julgo que a resposta não pode ser negativa”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, na apresentação do programa “Empresa Promotora da Língua Portuguesa”, na sede do ministério, em Lisboa.

Três empresas – Imprensa Nacional Casa da Moeda, Millennium BCP e RTP – associaram-se ao programa, juntando-se assim à Jerónimo Martins, Porto Editora, Banco BIC, Ensinus, Cofac, Lidel, Banco Santander e Sonae.

O fato de ficarem associadas a este programa “é um elemento que distingue estas empresas” e que também as pode “valorizar, designadamente nos mercados de exportação e não apenas nos mercados de língua portuguesa”, destacou Santos Silva.

Estas empresas ganham uma espécie de “Via Verde” a ações de formação linguística do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, bem como o apoio da rede externa do MNE, do Instituto Camões e da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), “no quadro da diplomacia econômica”.

O ministro referiu o exemplo de “uma grande empresa distribuidora com presença importante na Colômbia ou Polônia, que tem de formar parte dos seus funcionários de forma a que eles compreendam bem o que lhes dizem os seus gestores ou quadros de língua portuguesa” e que pode, neste caso, ter prioridade no acesso à formação do Camões.

As empresas beneficiam também de benefícios fiscais ao aderir a este programa, já que as contribuições correspondem a donativos.

Este programa está aberto também aos empresários portugueses no estrangeiro e a empresas com “qualquer estatuto legal ou qualquer nacionalidade dos seus acionistas”, comentou o ministro.

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