A Rocket Factory Portugal, subsidiária da Rockect Factory Augsburg (RFA), chegou a um acordo com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) “para um contrato de desenvolvimento e produção de sistemas para o seu veículo RFA ONE, numa ‘joint-venture’ com o CEiiA”, com sede em Matosinhos.
O anúncio decorreu no evento “Space in the recovery of Portugal and Europe” [Espaço na recuperação em Portugal e Europa], em Lisboa.
A RFA é também membro de um dos consórcios que concorreram ao futuro Porto Espacial da Ilha de Santa Maria, Açores.
Para o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino superior, Manuel Heitor, a instalação da RFA Portugal abre uma nova fase na estratégia portuguesa para o Espaço e um novo momento de utilização eficaz dos sistemas espaciais na recuperação de Portugal e da Europa, é referido no comunicado.
“Estamos a atravessar uma fase muito empolgante no setor europeu do Espaço. Estão a formar-se novos mercados que novas e jovens empresas querem conquistar comercialmente. Uma série de ‘startups’ estão a desenvolver micro-lançadores espaciais em todo o mundo”, afirmou, por sua vez, Marco Fuchs, membro do Conselho de Administração da RFA e presidente executivo da OHB SE, um dos maiores integradores de sistemas espaciais da Europa, citado no comunicado.
“Estou convencido de que este mercado de custos competitivos de lançadores espaciais fabricados industrialmente será altamente lucrativo. É por isso que estou muito satisfeito por iniciar esta ‘joint-venture’ entre a Rocket Factory Augsburg e a CEiiA para o design e industrialização de micro-lançadores espaciais em Portugal”, adiantou o mesmo responsável.
“Portugal é um país emergente no setor espacial europeu especialmente na área dos micro-lançadores espaciais. Estou muito ansioso para arrancar o trabalho”, acrescentou Marco Fuchs.
Por sua vez, o presidente da AICEP, Luís Castro Henriques, afirmou que “este projeto de investimento é um importante passo para colocar Portugal na vanguarda da inovação numa área tão pioneira como o desenvolvimento de lançadores espaciais, provando que o talento é uma das vantagens competitivas do país”.
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