Em 2012, Fernando Branco, professor catedrático de Engenharia do Instituto Superior Técnico (IST) e historiador amador, publicou um livro com uma teoria extraordinária de que Cristóvão Colombo, o descobridor da América, não era um antigo tecelão genovês e, sim, um corsário português, nascido em Coimbra, chamado Pedro de Ataíde.
Há cerca de dois anos que uma equipe de investigadores do IST, do Instituto de Medicina Legal e da Universidade de Coimbra, liderada pela antropóloga Eugénia Cunha, estão trabalhando na hipótese levantada por Branco. As ossadas de Antônio de Ataíde, primeiro conde de Castanheira e primo do corsário português, foram exumadas da igreja onde este estava sepultado, perto de Lisboa, de forma a ser extraído DNA nuclear – herdado do pai e da mãe -, tendo em vista a comparação com análises realizadas em 2006 por cientistas espanhóis a Fernando Colombo, filho do navegador.
Essa é uma informação que está sendo aguardada com todo o cuidado. Sabe-se apenas que na conferência, que terá lugar no espaço Rómulo – Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra, serão anunciados os “novos dados” relativos a esta investigação. Mas a lista de conferencistas, que inclui, além de Fernando Branco e Eugénia Cunha, o presidente do Instituto de Medicina Legal, Francisco Corte Real, permite pelo menos especular que um dos enigmas que mais têm inquietado os historiadores estará perto de ser decifrado.
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