Apesar da Europa contribuir com “cerca de 8% para as emissões globais”, ela assumiu um “papel de liderança” no que diz respeito à transição energética, convicta de que poderá dar o exemplo ao mundo. O New European Bauhaus, refere Elisa Ferreira, é uma das formas de lá chegar, com todos os desafios que, pelo caminho, terão de ser ultrapassados. “Precisamos, de facto, de uma alavanca forte, proporcionada por pacotes legislativos, opções e decisões políticas”, nota a comissária europeia.
“Entretanto, as transformações em curso a nível mundial também permitem tirar uma outra conclusão: descarbonizar não significa desindustrializar. A Europa percebeu que tem de continuar a ter indústria”, reforça Elisa Ferreira. Por isso, o objetivo é “manter a indústria, mas de forma mais limpa, mais assente em tecnologias do futuro”. Alguns exemplos disso são a reciclagem de baterias, turbinas, bombas de calor, painéis solares, eletrolisadores, entre parcerias com “empresas, universidades e Estados”.
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