Brasil no topo da lista de investimentos diretos estrangeiros em relação a países de língua portuguesa

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Foto: ONU News



As Nações Unidas destacam que apesar de baixas nos fluxos de investimento internacional, o tipo de movimento de capital mostrou-se mais resiliente do que era esperado ante a alta na inflação, os receios de uma recessão e a turbulência nos mercados que realçaram as incertezas nos planos de investidores no início deste ano.

O Relatório de Investimentos Mundiais 2023: “Investindo em energia sustentável para todos” ilustra um cenário menos pessimista em relação às perspectivas de investimento internacional do ano passado.

Em todo o mundo, a queda do investimento direto estrangeiro no ano passado foi de 12%, para US$ 1,3 trilhão, mas a desaceleração foi limitada.

Entre os países de língua portuguesa, o fluxo de capital estrangeiro em 2022 foram distribuídos da seguinte forma:

  1. Brasil liderou com uma entrada de US$ 86 bilhões e saída de US$ 25.242 bilhões.
  2. Portugal contou com uma entrada de US$ 9.099 bilhões e um capital de US$ 2.714 bilhões investido no exterior.
  3. Moçambique foi o terceiro maior destino entre lusófonos com US$ 1.975 bilhão e com um investimento de US$ 564 milhões no exterior.
  4. Cabo Verde registrou a entrada de US$ 136 milhões contra US$ -10 milhões investidos além-fronteiras.
  5. Timor-Leste obteve uma entrada de capital da ordem de US$ 262 milhões e não foi especificada a quantidade da saída de capital.
  6. Em São Tomé e Príncipe entraram US$ 14 milhões e saiu US$ 1 milhão.
  7. Guiné-Bissau recebeu US$ 22 milhões e investiu US$ 0,1 milhão.
  8. Angola apresenta um total negativo de US$ -6.142 bilhões contra US$ 41 milhões aplicados no exterior.

Os fluxos de investimento para os países em desenvolvimento aumentaram marginalmente e os investidores terminaram o ano anunciando novos projetos na indústria e na infraestrutura. O aumento total do investimento internacional em energias renováveis triplicou em nível global.

No entanto, a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, ressalta que as economias em desenvolvimento precisam de mais apoio para atrair investimentos em energia renovável e garantir sua transição para fontes de energia mais limpas.

Apesar de o investimento internacional em energia renovável ter quase triplicado desde o Acordo de Paris de 2015, o aumento se concentrou nos países desenvolvidos. A lacuna anual dos países em desenvolvimento é de US$ 4 trilhões.

Segundo o Relatório Global de Investimento 2023 a transição para energia limpa apresenta uma lacuna de US$2,2 trilhões por ano.

A diretora executiva da Unctad, Rebeca Grynspan, defende como crucial um aumento significativo no investimento em sistemas de energia sustentável nos países em desenvolvimento para que o mundo possa atingir as metas climáticas até 2030.

Leia a matéria completa no site do MUNDO LUSÍADA.

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