O novo programa europeu “Astropreneurs” prevê a disponibilização de mais de 2 milhões de Euros para a aceleração das ‘Startups’ com ideias de negócio no mercado espacial.
O coordenador do programa europeu de aceleração para ‘startups’ com ideias no setor do espaço espera uma “forte participação” de Portugal no projeto, sublinhando que há cada vez mais portugueses interessados nesta área.
“Estou certo de que vai haver uma forte participação dos portugueses” no programa “Astropreneurs”, afirmou o coordenador do projeto, Carlos Cerqueira, do Instituto Pedro Nunes (IPN), instituição de Coimbra que lidera a iniciativa europeia que tem dois milhões de euros para alavancar novas ideias no setor.
O “Astropreneurs” é um programa de aceleração para 150 ‘startups’ de toda a Europa com ideias de negócio direcionadas para o mercado espacial ou que incorporem tecnologia espacial para aplicações na Terra. Espera-se que cerca de 500 empreendedores tenham acesso a uma formação intensiva no âmbito da iniciativa.
Segundo Carlos Cerqueira, a organização tem como objetivo, no âmbito do projeto, que pelo menos 25 empresas tenham acesso a programas de financiamento público ou privado e que sejam levantados “mais de 20 milhões de euros em incentivos”.
Para o responsável, o interesse dos empreendedores e empresas nacionais na área do espaço é cada vez maior, apontando para a resposta das ‘startups’ portuguesas na incubadora de empresas portuguesas da Agência Espacial Europeia (ESA BIC Portugal), bem como para a grande procura do programa.
Para dar uma ideia da dimensão dos negócios gerados em torno deste setor, Carlos Cerqueira sublinha que “mais de 550 empresas” já foram criadas na rede de 18 incubadoras da Agência Espacial Europeia.
De acordo com o coordenador do programa, no “Astropreneurs”, cada empresa vai ter um período de colaboração de cerca de três meses, com o apoio dividido em três tipos de necessidades.
Numa categoria, vai ser apoiada a concretização de ideias de negócio “com potencial e que precisam de ajuda na criação do modelo de negócio”, numa segunda categoria estarão empresas “que já estão na economia do espaço, mas que precisam de ganhar escala – ter acesso a redes de clientes mais alargadas e a financiamento para crescer -“, e, numa terceira categoria, ficam pequenas e médias empresas que já têm o seu negócio e mercado, mas onde “alguma tecnologia do espaço poderá ser útil”, explicou.
As candidaturas para o programa devem abrir em setembro.
Leia a matéria completa no site da AICEP PORTUGAL GLOBAL.PT.
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