Portugal fecha o ano de 2019 em alta no turismo – a previsão é que tenha ultrapassado os 70 milhões de diárias para atender aproximadamente mais de 27 milhões de turistas que visitaram o país. Portugal continua a ganhar prêmios no segmento e recupera o mercado britânico, iniciando 2020 com boas perspectivas. O país está melhor e “sem perder as suas características”, elogiam os turistas que encheram as ruas de Lisboa no último dia do ano.
A língua dominante nas zonas turísticas da capital é o inglês e a comida é o ponto forte, tal como o frango no churrasco, o peixe fresco e o marisco. Muitos turistas optam por alimentos do mar, salientando a frescura, o sabor e o baixo preço, quando comparado com as ementas dos seus países.
Os turistas espanhóis lideram em quantidade de visitas com cerca de 2,065 milhões, o que é uma exceção pois já estão habituados a Portugal sempre que têm uns dias de folga. O segundo maior grupo é o britânico com 2, 029 milhões de visitantes, o terceiro grupo é liderados pelos Franceses com 1,626 milhão de turistas, seguido pelos Alemães com 1,626 milhões, e o Brasil com 1,582 milhão, completando-se assim o top 5 dos primeiros 9 meses de 2019.
O número de diárias passadas no país indica-nos uma hierarquia ligeiramente diferente no que diz respeito à origem dos turistas estrangeiros. O Reino Unido está na frente com 8,602 diárias, seguindo pela Alemanha com 5,264 milhões, Espanha com 4,775 milhões, França com 4,205 milhões, e o Brasil com 2,529 milhões de diárias.
Uma estimativa que vem de encontro às contas da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) para 2019, que prevê um crescimento das receitas turísticas na ordem dos 7 %, atingindo os 18 bilhões de euros. “Um valor acima da meta prevista para 2020 no documento Estratégia Turismo Portugal 2027 (valor superior do intervalo 16,3 mil milhões) e das previsões de 2016 do Turismo de Portugal”, salienta Francisco Calheiro, presidente da Confederação.
Entre todas as regiões visitadas pelos turistas o Algarve domina as diárias, os hotéis tiveram boas taxas de ocupação para o réveillon, muitas unidades na ordem dos 100 % na regiões do Algarve e da Madeira, segundo os hoteleiros locais. O peso do mercado britânico no Algarve é tão grande que deu para compensar as quebras de 11,7 % de visitantes alemães e de 10 % de holandeses.
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