A partir de 2024, Portugal passará a ter anualmente uma “Capital Portuguesa da Cultura”, cujas três primeiras já estão escolhidas – Aveiro, Braga e Ponta Delgada -, anunciou o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.
“Respondendo a um apelo, que me foi feito pelos quatro autarcas [das cidades finalistas da escolha portuguesa para Capital Europeia da Cultura 2027], criaremos a figura da Capital Portuguesa da Cultura, que nas três primeiras edições – 2024, 2025 e 2026 – serão as três cidades que não foram escolhidas hoje”, afirmou Pedro Adão e Silva, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, na conferência de imprensa do anúncio da cidade vencedora, que será Évora.
Segundo o ministro, o Governo, “numa colaboração [do Ministério da Cultura] com os ministérios da Economia e da Coesão Territorial, apoia com dois milhões de euros o programa da capital Portuguesa da Cultura, [apoio] que se repetirá por três anos”.
Esta decisão é, de acordo com Pedro Adão e Silva, “um reconhecimento merecido do trabalho feito, mas também uma aposta no futuro”.
“Em 2027 não teremos Capital Portuguesa da Cultura, porque haverá Capital Europeia da Cultura em Portugal, mas em 2028, com concurso aberto, haverá uma quinta cidade”.
Este anúncio de Pedro Adão e Silva pode ser entendido como resposta a uma proposta que as quatro cidades finalistas do processo de Capital Europeia da Cultura em 2027 fizeram ao Governo alguns meses atrás.
Em outubro, fonte oficial do Ministério da Cultura disse que Pedro Adão e Silva recebeu os presidentes das câmaras de Aveiro, Braga, Évora e Ponta Delgada a 28 de julho, tendo sido “encontrado um modelo de financiamento destinado a apoiar a cidade vencedora”.
Na reunião, os autarcas manifestaram interesse “na existência de alguma forma de apoio às cidades derrotadas”, referiu o ministério.
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